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Padrinho teria transportado corpo de Marcus Vinícius em um cooler até local da desova


O padrinho do pequeno Marcus Vinícius, o fotógrafo e cabeleireiro Rafael Pinheiro, deu depoimento na 12ª delegacia de Itapuã dando a própria versão para os fatos. Segundo duas fontes extraoficiais do Varela Notícias, o homem afirmou que não teve culpa pelo crime. Ele disse que a criança teria engasgado enquanto tomava mingau e que, por medo de ser preso, resolveu esconder o corpo.

Rafael também revelou que transportou o corpo da criança em um cooler e levou até um areal no bairro de Itapuã, onde o enterrou. Existe, no entanto, ainda segundo fontes do VN, a suspeita de que ele teria estrangulado a criança. Por enquanto, o padrinho de Marcus não responde pelo crime de homicídio, e sim, o de ocultação de cadáver.
Inicialmente, Rafael afirmou para os investigadores que o menino teria sumido na Feira de Itapuã. No depoimento, ele também confessou que forjou a situação para despistar a polícia e criar um álibi. Ele tinha um salão de beleza e era homossexual assumido, o que afasta a hipótese de que Marcus Vinícius era filho dele.
Como já foi informado pelo VN, segundo informações do delegado Antônio Carlos Magalhães Santos, a transferência do criminoso para um presídio será adiada para esta quinta-feira (20). Existe o temor que ele seja linchado pela população na saída do local.
O corpo do menino já estava em estágio avançado de decomposição e foi enviado para o Instituto Médico Legal (IML). A vítima foi encontrada no fim da tarde desta quarta-feira (19), com a ajuda de Rafael. Ele sofria de  diabetes, intolerância a lactose e a glúten e faria uma operação para retirar um cisto no pâncreas nos próximos dias. A mãe do garoto ainda não foi encontrada para comentar o caso.