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Religião não permite que zagueiro do Vitória jogue aos sábados: “fico chateado”

(Foto: Divulgação/ ECVitória)
Vinícius revela conflito interno por estar em campo aos sábados: “pecado é pecado” (Foto: Divulgação/ ECVitória)
Redação VN
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Na reta final da disputa pelo acesso à série A do Brasileirão o jovem zagueiro Vinícius do Vitória vive um dilema entre o dever profissional e a fé religiosa. O beque de 20 anos nascido no Espírito Santo segue os mandamentos da Igreja Adventista, que considera o trabalho aos sábados como pecado.
“A primeira coisa que eu perguntei para o presidente quando cheguei lá [no Vitória] é se teria como guardar o sábado. E ele foi tranquilo, disse que aceitaria de boa. Lá é tudo muito respeitoso quanto à religião. E a maioria dos jogos é aos domingos. Eu poderia perder o treino do sábado que é só um recreativo, algo mais simples preparatório para o jogo”, diz Vinícius em entrevista ao ‘Uol Esporte’ publicada nesta segunda-feira (9).
Série B joga aos sábados
O problema é que na disputa da série B, a maioria dos jogos foram realizados justamente nos ‘santos dias’, conforme descrição do livro sagrado da religião do sétimo dia. O atleta garante que cumpre o compromisso quando chamado por Vagner Mancini, embora em conflito interno.
“Por enquanto está difícil conciliar isso, eu não consigo. Eu fico chateado, pecado é pecado de qualquer jeito, sei que estou pecando por não estar guardando o sábado”, explica.
Início na religião
Ainda de acordo com a publicação, o início da trajetória do atleta na religião aconteceu por conta do relacionamento com a namorada Karina. O pai dela é pastor da igreja, diga-se de passagem. Um impulso indireto veio com ‘puxão de orelhas’ que tomou de um dos técnicos, que não teve a identidade revelada, pelas farras que fizeram seu desempenho em campo cair na época.