Lista de Fachin: Jonga é alvo de dois inquéritos no STF
Não só um, mais dois inquéritos pedem a apuração de supostos crimes cometidos pelo deputado baiano Jonga Bacelar (PR). A aputação está no Supremo Tribunal Federal (STF) e é fruto da delação de executivos e ex-executivos da Odebrecht.
Segundo este segundo inquérito, Jonga em conjunto com o ex-deputado Federal Cândido Vaccarezza solicitou "vantagem indevida à Odebrecht Realizações Imobiliárias, em contrapartida pela atuação concentra em prol da aprovação, pela Previ, de aquisição de torre comercial e de shopping center no empreendimento do 'Parque da Cidade'".
De acordo com o inquérito, nesse contexto, firmou-se ajuste, com a participação de Guido Mantega, que, ocorrendo a concretização do negócio, seria lançado crédito de R$ 27.000.000,00 (vinte e sete milhões de reais) em benefício do Partido dos Trabalhadores (PT), dos quais R$ 5.000,000,00 (cinco milhões de reais) seriam destinados de forma específica ao Deputado Federal Carlos Zarattini e ao então parlamentar Cândido Vaccarezza.
No primeiro inquérito, o deputado será investigado por suposta prática de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e violação de sigilo funcional. Segundo a peça, José de Carvalho Filho afirmou que Jonga fez “um esforço” para que uma MP não caducasse. O Ministério Público aponta ainda que o deputado já tinha atuado da mesma maneira para barrar convocações de representante da empresa Santo Antônio na Comissão de Fiscalização e Controle, além do repasse de informações sobre as sessões secretas realizadas pela Comissão Parlamentar de Inquérito da Petrobras