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Lula é um cabo eleitoral de meia tigela quando o assunto é candidatura de Zé Neto a prefeito de Feira

 

Lula é um cabo eleitoral de meia tigela quando o assunto é candidatura de Zé Neto a prefeito de Feira

A visita do presidente Lula a Feira de Santana, nesta segunda-feira (1/7), tem objetivo claramente político. Sempre atrás nas pesquisas e com índice de rejeição estratosférico, o deputado Zé Neto e seu grupo tentam passar a ideia de que Lula vai adubar sua pré-candidatura a prefeito.

Veículos de comunicação e, até mesmo, experientes jornalistas, tentam, nos últimos dias, "vender" a imagem de um Lula cabo eleitoral decisivo na eleição em Feira. Nunca foi.

Quem tem um tempinho para pesquisar vai encontrar na internet vasto material sobre as visitas de Lula - presidente ou não -, a Feira de Santana para dar um empurrãozinho nas candidaturas a prefeito de Zé Neto.

As cinco derrotas do insistente deputado mostram que a presença de Lula em Feira de Santana, em se tratando de eleição para prefeito, é tão decisiva quanto uma gota d´água em um caixa de mil litros.

Com o governo federal enfrentando grave crise de popularidade, a presença do presidente na Princesa do Sertão se torna ainda mais inócua.

Na cidade, Lula deve entregar conclusão de um trecho do anel do contorno na direção de Serrinha e anunciar obras do PAC nas áreas de saúde e infraestrutura.

No pacote, deve estar, também, uma via marginal na avenida Contorno, trecho entre o viaduto do Cajueiro e a lagoa, lado oposto à entrada para o bairro Santo Antônio dos Prazeres.

Aliás, um empresário local muito amigo do deputado pré-candidato, se adiantou em realizar obras em seu estabelecimento, localizado, coincidentemente, na área por onde a nova marginal vai passar. Ou ele é um visionário sortudo ou, talvez, tenha recebido informação antecipada e privilegiada. Vai saber...

O fato é que a visitinha de Lula à Princesa do Sertão é uma tentativa escancarada de catapultar a pré-candidatura de Zé Neto e, principalmente, tentar reduzir sua rejeição, entre 37 e 38%. Uma missão que, se não é impossível, no mínimo é árdua.