Morte de trans que foi decapitada pode ter elo com CV e PCC, diz delegado
A morte da empresária, cantora e suplente de vereadora trans, Santrosa (PSDB), de 27 anos, pode estar relacionada a uma guerra de facções entre o Comando Vermelho (CV) e o Primeiro Comando da Capital (PCC), na cidade de Sinop-MS.
A mulher foi decapitada e encontrada com as mãos e as pernas amarradas neste domingo (10). Segundo o delegado da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Braulio Junqueira, a principal linha de investigação sobre a motivação do crime é de que a vítima estaria contra CV e repassando informações a outras pessoas, que ainda não foram identificadas.“A forma como foi feita a execução, sequestrar e decapitar a pessoa é uma marca registrada dessa quadrilha. É para demonstrar o que é feito com caguetas, com informantes, com pessoa que joga contra os interesses desse Comando Vermelho. Então, em razão disso, a polícia vai trabalhar agora para ver se consegue chegar aos autores desse crime. Nós não temos dúvida de que quem matou foi um integrante do Comando Vermelho. E agora falta definir realmente a motivação desse crime”, disse o delegado.Ainda de acordo com o delegado, ainda não se sabe se Santrosa estaria ligada a alguma organização criminosa ou se passava informações do Comando Vermelho à facção rival ou para autoridades políticas, já que ela era suplente de vereador pelo PSDB pela primeira vez na cidade.
Até o momento, nenhum suspeito foi identificado pela polícia.